No curta-metragem 2181, o roteirista e diretor André D’Lucca transporta para uma reflexão atemporal por meio de uma narrativa inspirada no cinema mudo, onde o silêncio das palavras é compensado pelo poder visual das imagens e pelo impacto sonoro cuidadosamente orquestrado. Ambientado no icônico mirante da Chapada dos Guimarães (MT), o filme transforma a paisagem natural em testemunha silenciosa de um drama histórico e social. A trama conduz a uma distopia melancólica, revelando que, mesmo em um futuro tão distante quanto ao ano de 2181, as feridas da invasão colonial permanecem abertas, perpetuando ciclos de opressão. Traz uma experiência sensorial intensa que desafia os limites do tempo, da história e da memória.